Lavagem das Mãos
As infecções hospitalares ocorrem por diversas razões e existem muitos mecanismos que favorecem seu aparecimento. Um desses é a transmissão de microrganismos pelos profissionais da área da saúde, que atuam como vetores, direta ou indiretamente, na transmissão de microrganismos patogênicos a pacientes vulneráveis. Acredita-se que um terço destas infecções possam ser prevenidas com medidas de controle à infecção, uma destas medidas é a adequada higiene das mãos.
A lavagem das mãos é a maneira mais eficiente e econômica para a prevenção de infecções este fato é mundialmente reconhecido. Afinal, as mãos são o principal meio de transmissão de infecções hospitalares e esta deve ser realizada antes e após qualquer procedimento empregado na assistência ao paciente.
Em 1989 o Ministério da Saúde do Brasil editou o manual Lavar as mãos com o objetivo de normalizar essa técnica nas unidades de saúde brasileiras, proporcionando aos profissionais de saúde subsídios técnicos relativos às normas e aos procedimentos para lavar as mãos, visando a prevenção das infecções hospitalares. A importância dessa prática continuou sendo reconhecida pelo Ministério da Saúde, quando esse incluiu recomendações para a higiene das mãos na portaria 2616/98, de 12 de maio de 1998.
Em 2001, como incentivo à adesão da lavagem das mãos pelos profissionais de saúde, a ANVISA lançou a campanha Lavagem das mãos - um pequeno gesto, uma grande atitude no dia 15 de maio, que é o Dia Nacional de Controle à Infecção Hospitalar.
Apesar de ser reconhecidamente a medida preventiva mais importante para reduzir a transmissão de microrganismos por contato, vários estudos apontam que a adesão dos profissionais de saúde a prática de higienização das mãos é muito insatisfatória.
Lavagem das mãos
As mãos devem ser lavadas antes e após todo e qualquer procedimento. É a lavagem das mãos o cuidado que evita infecção cruzada, ou seja, a