Larissa
Os territórios dos Estados-Nação estão delimitados por linhas de fronteiras ou linhas de separação, chamadas de limites. A zona pela qual passa a linha de separação é denominada fronteira. Dessa forma, percebemos que, apesar de serem utilizadas como sinônimos, há uma diferença entre limite e fronteira, já que a primeira refere-se apenas à linha divisória entre os Estados e a segunda a um trecho a um trecho do território próximo ao limite. Os habitantes do país podem morar na fronteira, mas nunca sobre a linha.
Para o estabelecimento da linha de separação podem ser utilizados rios ou serras (limites naturais) ou criam-se linhas imaginárias, a partir dos paralelos e meridianos (latitude e longitude). Mapas como esses expressam a divisão política, ou seja, os territórios de cada país ou a área em que o governo de cada um tem para atuar.
Os limites entre os Estados-Nação não foram determinados pela natureza, apesar de serem utilizados rios e serras para que eles sejam estabelecidos. Esses limites, e, portanto, os territórios dos países, são resultados de longos processos de ocupação de trechos da superfície terrestre.
Eles não se apresentaram sempre como estão no mapa e nem permanecerão assim. Muitos desses limites são objetos de conflitos e podem surgir alterações em virtude de guerras entre os povos. Os países podem surgir também em decorrência de uniões ou desmembramentos de forma pacífica.
As alterações no espaço geográfico são fruto das próprias modificações da cultura, do domínio das técnicas, dos valores, das formas de organização social dos povos. Ao