LANDES, David. S. A riqueza e a pobreza das nações: por que são algumas tão ricas e outras tão pobres. Trad. de Lucínia Azambuja. Lisboa: Gradiva, 2002. p. 237-256 e 348-375.
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LANDES, David. S. A riqueza e a pobreza das nações: por que são algumas tão ricas e outras tão pobres. Trad. de Lucínia Azambuja. Lisboa: Gradiva, 2002. p. 237-256 e 348-375.O progresso agrícola foi importante para a industrialização da Grã-Bretanha, um processo que começou na Idade Média, com a emancipação dos servos. A agricultura não era a base do poder do conservadorismo naquele país. A mesmo tempo, os Britânicos tinham de significativas receitas com os transportes por terra e água.
A primeira nação industrial reunia as condições sociais e políticas para atingir o progresso material e o enriquecimento geral. Ela teve desde cedo a vantagem de ser uma “nação “, caracterizada por identidade e lealdade comuns, por igualdade de condições civis. Era uma nação industrial precocemente moderna.
A Inglaterra também deu à sua população amplo espaço para se movimentar, desde as liberdades políticas e civis outorgadas aos nobres, depois estendidas à plebe. Foi um dos primeiros países a alimentar o nacionalismo. Também foi o primeiro a alcançar elevado padrão de vida. E enriqueceram a consumir, resultado de uma manufatura que tinha em mira um vasto mercado nacional e internacional.
O país também estava livre dos constrangimentos irracionais de acesso a seu território, que contaminava a maioria das nações continentais, tirando proveito das feridas internas de outros países. Refugiados e perseguidos políticos contribuíram para o desenvolvimento das finanças públicas e privadas.
Realizações materiais e valores justificam as instituições e estruturas que serviram a Revolução Industrial. Exemplo disso, a importância que se atribuiu ao fator tempo, que se refletiu na velocidade de transporte.
A Índia tinha a principal indústria de algodão do mundo nos séculos XVII e XVIII, imbatível pela qualidade, variedade e custo. Não conseguiu substituir a sua mão de obra artesanal pelas máquinas, como a Inglaterra. Motivos como a oferta de mão de obra barata, a separação do