lampião

A felicidade humana sempre em destaque, nas reflexões de quase todos os pensadores. Em cada época e lugar, foi tratada de forma diferenciada.

No século XX, por exemplo, graça a psicanálise passamos a conhecer melhor nossos desejos reprimidos e aceitar aquilo que está presente no instinto de cada indivíduo. Passamos, do “quanto mais ter, mais feliz”, para os prazeres corpóreos.

A preocupação com o corpo perfeito, as descobertas médicas de longevidade, as atividades físicas. Aprendemos a controlar o peso através de uma boa alimentação balanceada e deixar de muitos vícios em nome da felicidade.

Para cada pessoa feliz com sua aparência física, existem sem número de pessoas frustradas porque continuam com os sentimentos tradicionais, tidos como negativos: ciúmes, inveja, rancor, ódio.

Devemos refletir, pois esses sentimentos nos trazem infelicidade. Somos livres para sentir e não para atuar. Não precisamos optar entre a razão e o sentimento, mas aceitar a ambos e aprender a discernir, ponderar cada situação que a vida nos oferece.

No século XXI, ficamos com a temperança, equilíbrio, a luta contra os exageros de qualquer natureza.

Quando uma pessoa tem a sua vida compatível com as suas crenças, ela experimenta uma sensação íntima de bem estar, própria de que chamamos de boa autoestima.

Muitas vezes perguntamos, e se torna difícil de entender, que pessoas que têm uma vida de sacrifícios, se sentem felizes. Basta sermos coerentes com nossos valores individuais e convicções. A felicidade está nas pequenas atitudes, no conhecimento de si mesma e até em aceitar as pegadinhas que a vida nos prega.