LAMARCKISMO E DARWINISMO
Fixismo:
No fim da Idade Média, o surgimento da vida era explicado pelo Gênisis (primeiro cap. da Bíblia), devido à grande influência da Igreja Católica da época. O fixismo era a idéia aceita para a origem dos seres vivos, segundo o qual o número de espécies era fixo e imutável, desde a criação.
Catastrofismo e Transformismo: No início do séc. XVIII houve o grande interesse por fósseis, isso despertou suspeitas de que poderiam ter existido espécies diferentes das da época. Para tentar explicar a existência dos fósseis, com fortes influências do fixismo, o francês Cuvier desenvolveu a idéia do catastrofismo. Segundo essa idéia os fósseis seriam restos alterados de espécies iguais às atuais, mortas por grandes catástrofes, como o dilúvio. Porém os cientistas não gostaram muito dessa explicação, e começaram a pensar na idéia do transformismo que possibilitou o surgimento da primeira tentativa de explicar a evolução, formulada por Lamarck.
Lamarck:
Para Lamarck a adaptação dos seres vivos era crucial. Segundo ele o ambiente força o indivíduo a se adaptar ao ambiente, fazendo com que ocorra a evolução. Sendo assim:
Mudanças Ambientais -> Necessidades de adaptação -> Modificações nos indivíduo -> Evolução Lamarck propôs duas leis para explicar sua teoria:
-Lei do Uso e Desuso: um órgão muito usado desenvolve-se, enquanto um menos usado atrofia.
-Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos: um caráter adiquirido durante a vida é passado para os descendentes do indivíduo de determinada espécie. Ao observar essas duas leis, pode-se concluir que a Lei do Uso e Desuso é válida apenas para alguns órgãos, como os músculos. Já a lei da Heraça dos Caracteres Adquiridos é totalmente errada, pois se fosse válida o filho de um fisiculturista nasceria com os músculos já desenvolvidos.
Mesmo assim, Lamarck contribuiu bastante relacionando corretamente o processo