Evolucionismo
Na tentativa de explicar a enorme diversidade de seres vivos no nosso planeta, surgiram várias explicações, tanto de natureza mítica como de natureza científica. Teorias Evolucionistas – defende que as espécies vão evoluindo lentamente, partindo de ancestrais comuns, que se foram modificando ao longo do tempo. O
Lamarckismo e o Darwinismo são exemplos de teorias evolucionistas.
Teorias Fixistas – defende que as várias espécies sempre foram como as conhecemos, mantendo-se imutáveis. São apoiadas por princípios religiosos que ainda hoje prevalecem.
Criacionismo: defendi que todos os seres vivos tinham sido obra divina e que por isso era perfeitos e não precisavam de sofrer alterações.
Teoria da geração espontânea: a vida surgia quando existissem condições favoráveis a isso, uma dessas condições era a existência de uma força vital.
Catastrofismo: a existência de catástrofes naturais destruía determinados seres vivos, outras espécies existentes iriam povoar esses locais desabitados. LAMARCKISMO
Segundo o lamarckismo, a evolução da espécie deve-se à necessidade destas se adaptarem às variações do meio.
O meio requer certas mudanças morfológicas dos indivíduos, que Lamarck explica através da lei do uso e desuso. Se o indivíduo precisar de um determinado órgão para uma certa função, essa função modifica-o (a função faz o órgão).
Se um órgão é muito utilizado, este evolui, desenvolve-se tornando-se mais forte.
Se um órgão não é utilizado , degenera e atrofia e essas modificações são hereditárias, originando essas mudanças no conjunto de uma população – lei da herança dos caracteres adquiridos.
Esta teoria não foi aceite porque apresenta algumas falhas, na medida em que aquilo que defende é difícil de comprovar frequentemente. A lei do uso e do desuso, ainda que válida, não explica todas as modificações que ocorrem e a lei da herança dos caracteres adquiridos não é válida, uma vez que