lala
As origens do ballet surgiram em celebrações públicas italianas e francesas nos séculos XV, XVI e XVII. Na Itália, a impulsiva representação dramática resultou no balleto, - de ballo (“dança”) e ballare (“dançar”) – enormes espéculos que duravam horas ou até dias e utilizando dança, poemas recitados, canções e efeitos cénicos, todos organizados em torno de um enredo principal e com homens ricamente vestidos no lugar da corte atuando nos papéis principais. Os espetáculos eram apresentados em grandes salões ou em campos de ténis. A audiência para estas apresentações era composta, maioritariamente, por pessoas da corte.
O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se consolidou mais cedo na história do ballet. Este tipo de dança atraiu muitas pessoas na época devido ao Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na primeira metade do século XIV, já que se adequava à realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não gostavam porque não mostrava nada real.
O Ballet Clássico surgiu numa época de intrigas entre os ballets russos e italianos que disputavam o título de melhor técnica do mundo. A sua principal função era espremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de ballet poderiam mostrar e encantar a plateia. Um exemplo perfeito deste virtuosismo são os 32 fouettés da bailarina Pierina Legnani em “O Lago dos Cisnes”, que deixavam milhares de expectadores de boca aberta.
O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no inicio do século e ainda preserva o uso das pontas gestuais muito próximas do Ballet Clássico. Neste estilo de dança, as coreografias começaram por ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que se de uma sequência de factos lógicos, mas sim de passos clássicos misturados com sentimentos. O seu principal fundador foi George Balanchine, em Nova Iorque, com belíssimas coreografias como Serenade Argon e Apollo.