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FLÁVIA VENTURI RASSI
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é, em grande parte, resposta da comunidade internacional à intolerância racial e étnica vista no fim dos anos 30 e ao longo da década de 40, na Europa. Os campos de concentração, o holocausto e a morte de milhares de seres humanos – a maior parte judeus e comunistas homossexuais – são alguns exemplos de acontecimentos dramáticos da época.
Com os regimes autoritários presentes na Europa o desprezo às liberdades individuais e aos direitos humanos aumentou e surgiu uma necessidade de uma nova agenda de respeito aos direitos humanos e a paz.
Depois de mais de dois séculos de sua criação, os direitos humanos são hoje uma conquista e um patrimônio político, ético e cultural. Nenhum país pode hoje se considerar completamente descompromissado com o respeito a seus princípios. Os direitos humanos não constituem uma agenda com fim determinado. À medida que as sociedades se transformam e à proporção que se tornam mais complexas as relações sociais, novos direitos vão sendo criados.
Esses direitos são considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz de se desenvolver e de participar plenamente da vida. O direito à vida, à alimentação, à saúde, à moradia, à educação, o direito ao afeto e à livre expressão da sexualidade estão entre os Direitos Humanos fundamentais.
De acordo com a diretora da União de Mulheres de São Paulo, Maria Amélia Teles, quando falamos em direitos humanos, quer dizer que nos propomos a contribuir na construção de um mundo onde os seres humanos sejam respeitados , tenham plenos direitos, cidadania e possam participar de forma integral para potencializar a humanidade para um vida sem violência, de paz e felicidade.
Respeitar os Direitos Humanos é promover a vida em sociedade, sem discriminação de classe social, de cultura, de religião, de raça, de etnia, de orientação sexual. A igualdade racial e entre homens e mulheres são