Entrevista completa com o cronista Liberato Vieira da Cunha

1087 palavras 5 páginas
ENTREVISTA

AMOR À PROFISSÃO

Liberato Vieira da Cunha dedicou sua vida inteira ao texto, à literatura e ao jornalismo, profissão tão amada pelo escritor

“O jornalismo é uma belíssima experiência de vida.” Foi com essa frase que o conceituado cronista Liberato Vieira da Cunha terminou sua entrevista aos alunos do primeiro semestre de jornalismo da FAMECOS, na PUCRS. Realizado como jornalista e escritor, Liberato falou com entusiasmo sobre sua premiada carreira, suas experiências profissionais e pessoais e sobre seu futuro como escritor.
Em seu recente livro de crônicas “Silêncios do Mundo” (Editora AGE; Edição 1/2013; 206 p.; R$ 38,00), Liberato fez uma filtragem detalhada de quase 700 crônicas publicadas na Zero Hora entre os anos de 2002 e 2013. Através de dois critérios ele chegou ao número de 99 que foram publicadas no livro. “Algumas crônicas têm uma resposta imediata, ampla, dos leitores. Este é um dos critérios. Estas eu marcava para saber que tinham sido bem recebidas. O outro critério - exclusivamente literário - foi a redescoberta dos meus textos.”, diz ele.
As crônicas selecionadas para o livro são, segundo Liberato, muito íntimas. Há um forte tom nostálgico, que o fez lembrar-se de suas muitas viagens e de seus pais, mortos em um acidente aéreo quando ele ainda era criança. Segundo ele: “Neste livro eu conto coisas muito íntimas. Eu falo dos meus pais. Eu perdi pai e mãe em um desastre aéreo quando eu tinha 11 anos. Isso foi o grande acontecimento da minha vida, foi uma coisa cujos desdobramentos se prolongam até hoje. Eu acho que de todos os meus livros é o que eu mais enfoco este aspecto.”
Apaixonado pelo gênero literário, o escritor acredita que a boa crônica é aquela dotada de atemporalidade. E diz: “A crônica não datada, que pode ser lida a qualquer tempo, é o que me fascina nesse gênero. A crônica de jornal é onde o jornal respira. A crônica literária de jornal é livre do compromisso com a formalidade do texto jornalístico.”

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