Laboratório de automação
Com o avanço da eletrônica e o surgimento dos microprocessadores, em meados das décadas de 70 e 80, surgiram também os primeiros sistemas supervisórios. Os sistemas supervisórios possibilitam que as informações de um processo produtivo ou instalação física sejam monitoradas e rastreadas. Os dados são coletados, manipulados, analisados, armazenados e, em seguida, exibidos ao usuário. Para executar essas tarefas o sistema supervisório deve utilizar algum sistema computacional, ou software de supervisão, que seja capaz de se comunicar com o processo indiretamente através do hardware de controle. Esses sistemas também são chamados de SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition) (SILVA e SALVADOR, 2005).
Os componentes físicos de um sistema de supervisão podem ser simplificados, em: sensores e atuadores, rede de comunicação, estações remotas (aquisição/controle) e de monitoração central (sistema computacional SCADA). Os sensores são dispositivos conectados aos equipamentos controlados e monitorados pelos sistemas SCADA, que convertem parâmetros físicos tais como velocidade, nível de água e temperatura, para sinais analógicos e digitais legíveis pela estação remota. Já os atuadores são utilizados para atuar sobre o sistema, ligando e desligando determinados equipamentos.
Atualmente existe no mercado um grande número de softwares supervisórios e, dentro desta variedade, destaca-se o LabVIEW (Laboratory Virtual Instruments Engineering Workbench). O LabVIEW é uma linguagem de desenvolvimento de aplicativos como a linguagem C, Delphi e Java. A linguagem de programação do LabVIEW, é uma ferramenta de programação gráfica (linguagem G) altamente produtiva para construção de sistemas de aquisição de dados, instrumentação e controle, entre outras aplicações (Regazzi, Pereira, Silva Jr, 2005).
A linguagem G permite usar uma estrutura em forma de gráficos (painel de interface) e diagramas (instruções e funções lógicas) para criar os códigos de programação