Automação laboratorial
Introdução
Este artigo tem como principal objetivo apresentar uma breve revisão dos processos automatizados disponíveis em medicina laboratorial. As vantagens e desvantagens de cada modelo existente dependem exclusivamente dos objetivos e das estratégias de cada empresa que implementa um processo Como Este.
Nos últimos anos, o campo de atuação da automação foi expandido, rompendo os limites do ambiente de chão de fábrica chegando à medicina. Hoje, há aplicações da automação em salas de cirurgias, atendimento, análise de exames à distância, graças à grande evolução dos meios de comunicação, envolvendo até mesmo a atuação, controle e inserção de robôs nos pacientes.
Definição
O avanço da tecnologia médica e seu impacto na assistência à saúde e na economia desta são pautas de discussão de diversas frentes atuantes na área.
A palavra automação é proveniente do latim automatus e significa mover-se por si. Diversas definições estão disponíveis, mas, em resumo, automação é a aplicação de técnicas computadorizadas ou mecânicas com o objetivo de tornar um processo mais eficiente, maximizando a produção com menor gasto de energia e gerando maior segurança. Entendemos por gasto de energia a aplicação de mão de obra especializada em atividades de baixa geração de valor, gasto de tempo, desperdícios etc.
Nas últimas décadas, a introdução da automação na medicina laboratorial foi destacada como a espinha dorsal na busca de eficiência e viabilidade das empresas atuantes nesse setor e expandiu-se para todas as fases dos processos no laboratório clínico (pré-analítica, analítica e pós-analítica), além da tecnologia e de sua evolução permitirem que empresas de diferentes portes e quantidades de exames implementassem algum tipo de automação em seus processos(10).
Hoje, podemos considerar a automação como um processo customizado que varia da automação de uma etapa do processo analítico