Kosovo
A Iugoslávia era um país formado pelas repúblicas da Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia e Montenegro, além de duas regiões autônomas o Kosovo.
A maioria dos habitantes eram mulçumanos e albaneses.
Com a morte de Tito, em 1980, os diferentes grupos étnicos entraram em conflito, com o fim da URSS os movimentos se fortalecerão na Iugoslávia.
As diferentes repúblicas foram obtendo suas independências através de conflitos armados.
Entretanto, em 1989, o poder central da Sérvia adotou medidas rígidas nesse território, proibindo o ensino da língua albanesa e o direito de uma polícia própria.
Com o fortalecimento do movimento separatista armado o então presidente da Iugoslávia reagiu com violência promovendo um massacre à população civil. A OTAN tentou, em 1999, um acordo pacífico para o fim do conflito, porém Slobodan Milosevic negou o acordo.
A resposta foi dada através do envio de tropas da OTAN para o confronto com os iugoslavos. Esse fato ficou conhecido como a guerra de Kosovo e só teve fim após 78 dias de intensos bombardeios e milhares de mortes.
Desde então, Kosovo busca obter sua independência e reconhecimento como Estado-Nação. Após muitos anos em guerra, além de muitas mortes e refugiados em 2008 foi aprovada a independência de Kosovo.
A Guerra de Kosovo tem raízes bem mais antigas que o primeiro ataque militar deflagrado pela OTAN.
Os Bálcãs, como são conhecidos a região banhada pelo Mar Adriático abrigam diversas etnias diferentes que por muito tempo permaneceram em conflitos tanto pelas diferenças étnicas quanto religiosas. Então, quando houve o Cisma da Igreja Católica, os habitantes da região ficaram divididos entre a Igreja Católica favorável ao papado romano e a Igreja Católica Ortodoxa. Mais tarde, no século XV a região ainda foi invadida pelos turco-otomanos que obrigaram a população, principalmente da Albânia e da Bósnia, a se converter ao islamismo como forma de garantir sua ocupação.