koojik

1851 palavras 8 páginas
Cuba, cujo luta pela independência foi liderada pelo poeta José Marte, foi os últimos pais latino-americano a conseguir libertar-se da Espanha, em 1898. Os Estados Unidos, então sob a política do Big Stick de Roosevelt, conseguiram incluir na constituição cubana de 1901 a Emenda Platt, que admitia a possibilidade de uma invasão norte-americana, além de receber dos cubanos uma área de 117 km² - a baía de Guantanamo, ainda hoje uma base norte-americana em solo cubano. A partir da independencia, a tutela politico-economica dos estados unidos foi garantida por governos locais ditatoriais, como o de Gerardo Machado até 1933, e o de Fulgencio Batista, de 1934 a 1958.
A Era Batista
Em 1933, o sargento Fulgêncio Batista tinha derrubado o ditador que o antecedeu, chefiando uma quartelada de subalternos contra oficiais, graças a uma série de medidas favoráveis à tropa e mediante o afastamento de centenas de militares graduados. Sob governos civis fracos, ao longo de sete anos, Batista acabou assumindo a chefia das Forças Armadas cubanas e exercendo, de fato, o poder no país.
Assim, assumiu a presidência constitucional de 1940 a 1944. Não se opôs à eleição, para o mandato seguinte, de Grau San Martín, seu adversário político. Retirou-se, enriquecido, para a Flórida (EUA) e não se intrometeu também na escolha do sucessor de Grau, Carlos Prio Sacarrás. Mas, subitamente, voltou a Cuba, depôs Sacarrás e o condenou ao exílio. Passou a governar, então, como ditador, num regime de corrupção e violência, até sua queda, em 1º de janeiro de 1959.
A ditadura sangrenta e corrupta de Batista sofreu algumas tentativas de derrubada. A primeira delas, chefiada por Fidel Castro, buscou tomar o quartel de Moncada, em Santiago, no dia 26 de julho de 1953. Mais da metade dos quase duzentos jovens que participaram do ataque tombou sob o fogo das metralhadoras
As represálias da polícia, contra

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