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O Brasil ocupa a quarta posição mundial na produção de revestimentos cerâmicos, perdendo apenas para China, Itália e Espanha. Não há nada de anormal em sermos um dos países onde mais se especifica esse tipo de acabamento para pisos e fachadas. O que impressiona é o fato de grande parte das patologias decorrer da falta de projeto adequado e conhecimento das características técnicas dos revestimentos cerâmicos, que dependem da correta especificação e assentamento para oferecerem o desempenho ideal.
Classificados de acordo com a porosidade do biscoito (base) e pelo método de fabricação, os revestimentos cerâmicos podem ser do tipo porcelanato, grés, semigrés, semiporoso, poroso, azulejo e azulejo fino. "A absorção de água é um indicativo da resistência mecânica de um revestimento cerâmico", explica Edgar Pickler, coordenador de planejamento da Eliane. De acordo com a norma, para cada grupo de absorção de água (porosidade) é associada uma carga de ruptura mínima e um módulo de resistência à flexão mínimo (veja tabela 1).
"Peças mais porosas resistem menos à ruptura", explica o engenheiro Eduvaldo Paulo Sichieri, professor do departamento de arquitetura e urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos da USP. Segundo Sichieri, tão importante quanto conhecer as propriedades dos revestimentos cerâmicos é saber especificá-los corretamente de acordo com o local de uso. Os revestimentos cerâmicos devem, antes de qualquer coisa, resistir às exigências das cargas a que serão submetidos e que dependem do local da aplicação. "As exigências de uma fachada ou parede são bem menores do que a de um piso, que está submetido a maiores esforços mecânicos", complementa. | | | | | Para cerâmica vermelha ou branca, o importante é levar em conta as propriedades do material, ter um bom projeto de