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Samir Oliveira
Um dos fundadores do PSB no Rio Grande do Sul e ex-presidente de honra da sigla,
Fúlvio Petracco concedeu coletiva à imprensa nesta quinta-feira (23) para falar sobre a sua filiação ao PSOL. O ato político ocorreu no dia 17 de agosto, durante a cerimônia de filiação de Jauri Oliveira, ex-deputado estadual e ex-prefeito de São Luiz Gonzaga pelo PSB. Petracco foi prestigiar o ato do amigo e, quando começou a discursar, acabou se emocionando e anunciando que também iria se filiar ao PSOL.
Dois fatores na história recente do PSB contribuíram para a saída do ex-presidente de honra do partido: a forma como ocorreu a disputa em torno da presidência estadual da sigla no ano passado e a tentativa de aliança com o PP em Porto Alegre para ajudar a eleger Manuela D’Ávila (PCdoB).
“Não consegui digerir o fato de que o PSB só não está junto com os herdeiros da Arena e acobertadores do passado porque eles não quiseram. Essa tentativa de aliança foi promovida pelo PSB, que articulou uma relação absolutamente indecorosa”, criticou Petracco.
Questionado sobre o racha interno que houve no ano passado, quando ele integrou o grupo que disputou o comando do partido com o secretário estadual de Infraestrutura Beto Albuquerque, Petracco disse que houve “manobrismo” nas eleições. “A contradição é positiva. Mas o que me afastou foi o manobrismo que manteve no comando do PSB figuras que não têm história para estarem lá”, disparou.
Aos 76 anos, Fúlvio Petracco se mostrou ainda abalado com a decisão, já que milita no PSB há mais de 50 anos e nunca trocou de partido. “Ainda estou vivendo momentos muito difíceis. Eu poderia dizer que é um verdadeiro trauma”, desabafou. Ele disse que resolveu trocar de partido porque continua com as mesmas convicções políticas que sempre teve. “Uma análise imediata diria que eu mudei. Mas é exatamente porque não mudei que vim para