Keynes

447 palavras 2 páginas
A análise de Ricardo, Marshall referia-se ao equilíbrio de longo prazo e supunha que a quantidade dos fatores de produção em uso eram dadas e que o problema era determinar a maneira pela qual eles seriam utilizados e suas recompensas relativas. Autores posteriores também adotavam essa ideia e supunham que os fatos e expectativas fossem dados de forma definida e que era possível calcular os riscos. Keynes, contra essa ideia,foca nos resultados futuros que, para ele, não são facilmente previsíveis. Para ele, o conhecimento do futuro era incerto e oscilante e o homem tinha que lidar com esse fato para tomar decisões racionalmente.
Uma teoria prática do futuro baseia-se em três princípios: utilizar o presente como um guia para o futuro; a opinião individual e a opinião convencional. Tais técnicas são frágeis e sujeitas a mudanças repentinas. Keynes acusa a teoria clássica de tentar lidar com o presente, sem levar em consideração o pouco que se sabe a respeito do futuro e alerta para a diferença entre a teoria e a prática.
O autor passa então a destacar as utilidades da moeda que funciona como numerário, facilitando as trocas e constitui uma reserva de valor. A propensão a quantidade de moeda entesourada, por sua vez, influência a taxa de juros e ainda provoca uma mudança nos preços. Essa é a teoria da taxa de juros. Então, a quantidade de moeda e o montante da mesma requerida para circulação determinam o montante para entesouramento e a taxa de juros (que é determinado pela quantidade de moeda e pela propensão a entesourar) é o fator que ajusta a procura de dinheiro para entesouramento à oferta.
Caso o possuidor do dinheiro opte por não entesourar, ele pode emprestar seu dinheiro ou comprar uma espécie de ativo. A decisão entre as duas possibilidades decorre dos preços nominais dos ativos e dos pecos dos empréstimos em dinheiro.
Keynes determina que os ativos que podem ser novamente produzidos depende da relação entre seus custos de produção e o seu preço

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