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Descobrimos que trabalhar como um camelo pode ser um dia de descanso (que não seja o final de semana) para que possa ver vídeo show, sessão de tarde e assistir desenho animado de manha. Um feriado pede ida à padaria, andar o bairro todo de chinelo e calça rasgada, lavar garagem, carro, fazer pipoca... Cumprindo esse protocolo podemos ter de fato um feliz feriado.
Mas o mundo vive também de lado B a há quem preferia viver o avesso de tudo isso.
Então temos outro lado do feriado. Decida a serra sob calor de 35°, dentro de um carro cheio de malas e guarda sol, seguindo o fluxo intenso de carro reclamando do sol, do vento, da maresia... Até chegar ao paraíso. Alguns dias de sol, de camarão, de queimaduras pelo corpo, over dose de sundown, excesso de sal no cabelo... E mais algumas 5 horas para percorrer um trecho que levaria 40 minutos. Também existe a possibilidade de ficar na cidade e, acredite, São Paulo se torna tentadora em feriados... Imaginem um shopping vazio, com mil vagas para estacionar, cinema sem fila praça de alimentação vazia, teatro sem congestionamento não porta, restaurantes sem necessidade de reserva... E nos feriados inacreditavelmente... Isso não acontece... Porque metade da população cinéfila tem a mesma ideia e a chance se se sentir a única Coca-Cola do deserto e descartado.
Certo, partimos então para o terceiro ponto. Já falamos do lado A e do lado B do feriadão... Mas não contamos com o fator caótico disso tudo. Sim... Agora entra o Murphy e sua mania de ver a vida em 3D. O fator imponderável, o efeito borboleta, que, não vai te deixar sair impune, pode acreditar.
Se você fica em casa vendo sessão da tarde, é sedentário. Se for viajar para algum lugar badalado vive para cair na farra. Se você trabalha como um cão de trenó vai viajar