Karl max fichamento
Dialética e Materialismo
Friedrich Hegel (1770 - 1831) Para o filósofo idealista, pensador alemão, “tudo o que é real é racional, e tudo o que é racional é real”.
A noção da dialética que teve como origem o pensamento clássico grego, e logo em seguida, foi retomada e reformulada por Hegel, teria sido desencadeado pelo conflito e pela contradição.
Conforme Hegel a consciência alienada decorre de fatos como os seres humanos, subjugados pela própria criação, separando-se da realidade “ a consciência de si como natureza divina”. Após a morte de Hegel seu pensamento foi interpretado, dando origem a duas tendências: uma conservadora, de direita, e outra de esquerda, na qual foi representada pelos jovens neo-hegelianos, entre os quais se encontravam-se Marx e Engels.
Na passagem do idealismo para o materialismo dialético, Ludwig Feuerbach sustentava que a alienação fundamental tem raízes no fenômeno religioso, que cinge a natureza humana, fazendo com que as pessoas estejam submetidas as forças divinas, nas quis são autônomas e superiores. Feuerbach defende que a mente humana, é uma projeção fantástica sendo então uma alienação.
Embora a princípio, seduzidos pela tese de Feuerbach, Marx e Engels rebateram-nas vigorosamente por considerarem uma simples crítica religiosa denominada como “ luta contra frases” Sendo exatamente nesse ponto que a teoria marxista articula a dialética e o materialismo, negando assim o idealismo hegeliano quanto o materialismo dos neo-hegelianos, resultando na reformulação não só da dialética como também na concepção dos fundamentos da alienação.
“ Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de distintos modos, cabe transformá-lo.” Na visão de Marx e Engels, a alienação associa as condições matérias de vida.
“Não