karl marx e a religiao

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popular, o seu point d’honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação. É a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Por conseguinte, a luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo cujo aroma espiritual é a religião. A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo. A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola. A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem os suporte sem fantasias ou consolo, mas para que lance fora os grilhões e a flor viva brote." Karl Marx, 1844
Não é possível resumir em definição a sintética de religião, talvez mal sintética há, pois é a busca por uma, una. De seu radical etimológico de A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma 'religar' ao que não é conexo, denota um nexo, ou seja, buscar ter sentido, mas que sob forma minimalista seria crença no que não se vê ou se prova, de modo que até mesmo vejo ateus religiosos por ai, ao afirmarem que creêm na inexistência de Deus sem mostrar-me seu atestado de óbito, como Niectze declarou. Hoax, pergunto-los? Pois é a religião a pergunta dos homens a Deus, a busca do 'porque'. Mas a religião, mais que sintética é sintomática, não habita em templos, mas em corações. A linha tênue entre a espiritualidade e religião é que a religião está pra legião de crentes e espiritualidade para o

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