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O crédito pelo desenvolvimento do primeiro submarino viável em combate é devido a David Bushnell, norte-americano que desenvolveu seu modelo “Tartaruga”, de 1775. Atualmente, os submarinos podem ser movimentados por meio de um reator nuclear, motor a diesel, ou ainda por baterias elétricas. Internamente, a grande maioria dos equipamentos são operados graças à energia elétrica.
Sua capacidade de flutuar ocorre devido ao peso da água deslocada, que é igual ao peso da embarcação. O deslocamento de água cria uma força chamada força de flutuação, e age em oposição à gravidade que puxa a embarcação para baixo. O submarino pode controlar a sua flutuação, podendo assim afundar e emergir conforme necessário. Para ajudá-lo em sua movimentação, este conta com tanques de lastro ou balanceamento, que podem, alternadamente, receber água ou ar. Adicionalmente, o submarino possui um conjunto móvel de curtas "asas" chamadas hidroplanos, posicionados de forma a permitir que a água se mova sob a popa, fazendo-a mover-se para cima, deslocando-o, dessa maneira, para baixo. O submarino pode ainda se mover na água usando o leme da cauda para virar a estibordo (direita) ou a bombordo (esquerda); e os hidroplanos para controlar o ângulo de proa à popa.
Como a luz não penetra no fundo do oceano, os submarinos navegam virtualmente cegos, necessitando então de cartas náuticas e sofisticados equipamentos de navegação. Na superfície, eles utilizam um sistema de posicionamento global (GPS) que determina precisamente sua latitude e longitude, mas quando submersos, precisam empregar sistemas de orientação inerciais elétricos e mecânicos, que orientam a rota a partir de um ponto fixo inicial usando giroscópios.
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