Kant
Quando o século das luzes aflorava-se pela Europa o Brasil, ainda colônia, dependente de Portugal e sem uma linha de pensar coesa estava a proporcionar riquezas materiais ao país lusitano. Mas porque um culto ao ouro e status quando o saber e questionar estavam ganhando espaço dentre as classes?
Kant apresenta o iluminismo como um esclarecer-se, passar de uma dependência do pensar, influências impostas, para uma autonomia inconstante(opinião e livre arbítrio), ou seja, somos autônomos quando questionados, e passamos a fazer uma reflexão e transformação do presente. Surge então o pensamento crítico.
Afinal o que entendemos de pensamento crítico? Talvez, no senso comum, associamos ao ceticismo, comumente vistos como descrentes, mas na realidade é a reunião de motivos que levam a concluir, por exemplo, se uma peça de teatro foi boa. O mesmo argumento é válido quando criticamos comportamentos ou costumes.
Criamos assim um juízo crítico, uma opinião sobre certos assuntos e comparamos com o juízo alheio, senso comum, fazendo assim uma troca de informações, opiniões, e o agregamento de ideais. De certa forma o juízo crítico necessita de revisões, pois a cada nova consideração que se faz do assunto ele tende a mudar, e uma idéia imposta como um dogma é o completo oposto dos ideais iluministas.
Assim foi apresentado o iluminismo, uma luz na escuridão, a volta dos ideais greco-romano de democracia, um novo conceito de juízo e de crítica, um "sistema" revolucionário, que, teoricamente, justificaria toda idéia.
A partir do momento que passamos a pensar, segundo kant "emancipar-se", nos tornamos filhos do iluminismo, seres eruditos, não apenas de conhecimento acadêmico, mas sim uma erudição moral.
Portanto o esclarecimento, tanto o interno (autocrítica) quanto o externo (juízo crítico), deve ser exercitados todos os dias, pois eles são uma constância. Toda relação, publica ou