KanBan
O kanban é uma ferramenta de controle do fluxo de materiais no chão de fábrica. Ele é um sinal visual que informa ao operário o que, quanto e quando produzir. Sempre de trás para frente, puxando a produção. Não só isso, ele também evita que sejam feitos produtos não requisitados, eliminando perdas por estoque e por superprodução. Os sinais visuais podem variar, desde a sua forma mais clássica que é um cartão, até uma forma mais abstrata como o kanban eletrônico. O fundamental é que o kanban transmita a informação de forma simples e visual e que suas regras sejam sempre respeitadas.
Segundo (Gross and McInnis 2003), o kanban foi inventado na Toyota entre o final da década de 40 por Taiichi Ohno para minimizar os custos com o material em processamento e reduzir os estoques entre os processos. De acordo com seu idealizador, (Ohno 1997), a funções do kanban são:
Fornecer informação sobre apanhar ou transportar.
Fornecer informação sobre a produção.
Impedir a superprodução e transporte excessivo.
Servir como uma ordem de fabricação afixada às mercadorias.
Impedir produtos defeituosos pela identificação do processo que os produz.
Revelar os problemas existentes e manter o controle dos estoques.
Como dito anteriormente, o kanban possui certas regras que devem respeitadas para seu eficaz funcionamento. De acordo com (Ohno 1997) e com (Colin), são elas:
O processo subseqüente deve retirar, no processo precedente, os produtos necessários nas quantidades certas e no tempo correto;
O processo precedente deve produzir seus produtos nas quantidades requisitadas pelo processo subseqüente;
Nenhum item pode ser produzido ou transportado sem um kanban;
Produtos com defeito não devem ser enviados ao processo seguinte;
O número de kanbans deve ser minimizado continuamente.
Assim, essa ferramenta, fundamental no sistema just-in-time, substitui a tradicional