Kaizen

INTRODUÇÃO

Ao final da II Guerra Mundial, o Japão estava devastado. As indústrias e as linhas de transporte foram severamente danificadas. A escassez de suprimentos continuou por vários anos. O Japão permaneceu ocupado pelos aliados por quase sete anos após a sua rendição. As autoridades de ocupação, lideradas pelos Estados Unidos, empreenderam diversas reformas políticas e Sociais. As mulheres conquistaram o direito de voto, e os trabalhadores, de se organizarem em sindicatos e fazerem greves. A reabilitação econômica do País tornou-se a maior preocupação do povo e dos lideres japoneses. Inicialmente houve um período de instabilidade, mas com a Guerra da Coréia (1950 – 1953), o Japão tem a oportunidade de reconstruir sua economia nacional. Com novas leis trabalhistas introduzidas pela ocupação Norte Americana, os trabalhadores reforçaram sua posição nas negociações de condições mais favoráveis de emprego. Os sindicatos usaram sua força para obter acordos duradouros, conquistando uma participação nos lucros da empresa para os trabalhadores, como um bônus além do salário base, havendo a adesão dos japoneses às práticas de negócios dos norte-americanos. Nesse contexto, nos anos 50, os japoneses retomaram as ideias da administração clássica de Fayol e as críticas delas decorrentes para renovar a indústria e, assim, desenvolveram o conceito de aprimoramento contínuo, Kaizen. O Kaizen, como uma prática, um método, uma ferramenta, um processo ou uma filosofia, visa o bem tanto da empresa, como do homem que nela trabalha, buscando sempre resultados melhores. O conceito de vida do kaizen é: “Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje”, sendo sempre possível fazer melhor, e nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implantada, seja na estrutura da empresa, seja no indivíduo. O Kaizen é considerado uma ferramenta simples, de fácil aplicação, que tem auxiliado gestores a terem seus sistemas de produção melhorados, atendendo