JÚPTER
Júpiter emite uma luz brilhante que o torna visível quase a olho nu, nas noites de céu limpo. Observando-o ao telescópio, em 1610, Galileu descobriu seus maiores satélites: Io, Europa, Calisto e Ganimedes. Esses quatro corpos podem ser observados com binóculos ou lunetas de amadores. Vistos da Terra, os eclipses que ocorrem nesses satélites mostram avanços e recuos, decorrentes da distância entre Júpiter e o nosso planeta. Hoje, são conhecidos quinze satélites de Júpiter, tendo o último sido identificado em1980, pela Voyager I.
Nessa missão, ficou confirmado que o planeta é constituído por vários tipos de gases, especialmente hidrogênio e hélio, os mesmo que predominam no Sol. Assim, a superfície de Júpiter fica oculta por nuvens espessas que formam faixas coloridas à sua volta.
A Voyager I também comprovou a existência de um campo magnético muito intenso, no interior do qual um plasma atinge a mais elevada temperatura do Sistema Solar: 300 a 400 milhões de graus centígrados — enquanto o interior do Sol apresenta temperaturas que oscilam entre 20 e 40 milhões.
As conhecida listras de Júpiter também foram investigadas pela missão, que as declarou como nuvens e filamentos em permanente movimento. A Grande Mancha Vermelha — localizada no hemisfério Sul do planeta —, além de outras menores, também está incluída nesse turbilhão.
Todas essas manchas são dotadas de um movimento de rotação sobre si mesmas no sentido horário no hemisfério Sul e em sentido contrário no hemisfério Norte. Essa condição torna possível que os aspectos gerais da