Bleck
Este trabalho tem como objetivo falar sobre a era do tráfico de escravo, é de conhecimento geral que a escravatura é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades desde os tempos mais remotos os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a procedência e destino, pois os que iam para as minas de ouro valiam muito mais.
Tráfico negreiro
Chama-se de tráfico negreiro o transporte forçado de negros como escravos para as Américas e para outras colônias de países europeus, durante o período colonialista.
A escravatura foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros de guerra.
Na Idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolveu-se, então, um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças entre a África e as Américas. A escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus. O tráfico de escravos africanos se dividiu em quatro fases. Ciclo da Guiné (século 16) Ciclo de Angola (século 17): traficou congos, ambundos, bacongos, benguelas e ovambos. Ciclo da Costa da Mina, hoje chamado Ciclo de Benin e Daomé (século 18 - 1815): traficou iorubás, jejes, minas, hauçás, tapas e bornus.
África no Tempo do Tráfico de Escravos (sécs. XV-XIX)
Até ao século XV o continente africano era um mundo completamente desconhecido dos europeus, com exceção do norte mediterrânico, com o qual mantinham contactos desde a Antiguidade. Alguns reinos mantinham relações com o Norte marroquino, como é o caso do Mali, o que o tornava próximo da religião islâmica, tendo mesmo, inclusivamente, acabado por ser