Jânio Quadros
Atuando como discente no Colégio Dante Alighieri, foi incentivado pelo apoio de alunos e pais para que concorresse a uma vaga como vereador. Em 1947, conseguiu um lugar no legislativo da cidade para logo em seguida conquistar o cargo de deputado estadual no início da década de 1950. Seu discurso enérgico e carismático arrebatou uma leva de eleitores que acreditavam que a vassoura, símbolo de suas campanhas, iria varrer a corrupção do país.
Trilhando mais um passo meteórico, se elegeu prefeito da cidade de São Paulo em 1953 e governador do Estado no ano seguinte. Mediante o triunfo notado nas boas votações e as manifestações de apoio popular, Jânio Quadros não hesitou em aproveitar o bom momento para se lançar ao posto de presidente. Filiado então à União Democrática Nacional, partido de tendência fortemente conservadora, o candidato realizava comícios onde comia pão com mortadela e fingia desmaios. Eram os tempos do populismo!
Vencendo o pleito com um recorde de votação histórico, Jânio Quadros parecia ter tudo o que era preciso para crivar o seu nome como um político de grande marca e projeção. Contudo, em plena Guerra Fria, resolveu tomar ações de natureza autonomista que desagradaram os conservadores e chamaram a atenção do bloco capitalista. Internamente, tomou medidas econômicas de pouco impacto e se preocupou em decretar leis que mais promoviam sua imagem do que atendiam as grandes demandas da época.
Em pouco tempo de governo acabou chamando a atenção por tais ações questionáveis. O auge de seu jeito controverso ocorreu quando o presidente conclamou o líder revolucionário cubano