Juventudes e violências: implicações éticas e políticas
Serviço SociAL
Angela Fernandes de Moura
Cláudia Caroline Issa Almada
Dalva Amorim
Marlúcia Ramos
Laudicéia Teixeira
Maria da Penha
Juventudes E Violências:
Implicações éticas e políticas
Ji-Parana 2011
Angela Fernandes de Moura
Cláudia Caroline Issa Almada
Dalva Amorim
Marlúcia Ramos
Laudicéia Teixeira
Maria da Penha
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina
Prof. Lisnéia Rampazzo, Gleiton,Geane, Rosane
Ji-Parana 2011
INTRODUÇAO
As crescentes e profundas mudanças na sociedade mundial e em particular na sociedade brasileira têm atingido sobretudo os jovens, deixando-os em situações de vulnerabilidade social. No entanto o país ainda carece de legislação mais específica quando se trata da proteção à juventude. Se por um lado, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei 8.069/90) define a adolescência como a pessoa entre 12 e 18 anos de idade (e 18 a 21 anos em situações especiais) e estabelece diretrizes de Política Pública para esse segmento, por outro não existe uma legislação nesses moldes para a juventude acima de 18 anos que já não está sob a proteção legal do ECA.
Além do ECA, a Constituição Federal também se reporta aos adolescentes nos arts. 203, 227 e 228. Mas em relação àqueles jovens, acima de 18 anos, só recentemente a discussão começa a tomar corpo com a aprovação da Política Nacional de Juventude em 2005. Em termos da idade cronológica, a Constituição Federal menciona o termo juventude apenas.
A violência e agressividade na juventude sempre existiram, mais atualmente estão tomando proporções incontroláveis. Existe uma necessidade urgente de retomar os valores morais e éticos que estão se tornando esquecidos pela juventude ou às vezes, tratados como obsoletos e fora da realidade. Este trabalho tem como objeto mostrar um pouco desta realidade que