juventude
A humanidade se desenvolve vertiginosamente. A cada segundo que passa novas ideias surgem em inúmeras mentes pensantes. A quantidade de cientista,hoje,em atuação supera o total de pessoas que dedicaram suas vidas pela ciência estruturando a base do conhecimento atual. Praticamente todos os novos pensamentos se apoiam sobre conceitos predefinidos e estudados por outros homens e, sem duvida, servirão de alicerce para futuras idéias.Há uma extraordinária geração ,constante e crescente ,de novos conhecimentos e novas tecnologias que, direta ou indiretamente, atingem o próprio homem . A primeira aplicação de um conhecimento ou tecnologia no ser humano é, invariavelmente, uma experimentação.
As experimentações humanas ocorrem a todo instante e em muitas áreas do conhecimento: no setor da educação, da fisioterapia, da terapia ocupacional, da educação física, da sociologia, da economia e assim por diante. Porém, sempre que se pensa em experimentação humana, o foco se concentra nas pesquisas na área médica.
Em uma velocidade ainda maior que o nascer de novas tecnologias, está o crescer das exigências populacionais. A humanidade exige soluções cada vez mais eficazes e menos nocivas para os seus problemas. Dada tamanha exigência e a necessidade de experimentação, o homem já esbarrou em muitos problemas éticos. A Segunda Grande Guerra trouxe muitos avanços para a ciência em beneficio da humanidade, no entanto, dentro e fora de campos de concentração, o desrespeito pela dignidade do ser humano era comum.
Não deixa de ser surpreendente que somente em 1947 a humanidade tenha decidido estabelecer as primeiras normas reguladoras da pesquisa em seres humanos. Estas surgiram quando dos julgamentos dos crimes da guerra dos nazistas, ao se tomar conhecimento das situações abusivas da experimentação, que foram denominadas de crimes contra a humanidade. Cria-se então o Código de Nuremberg, estabelecendo normas básicas de pesquisas em seres humanos prevendo