Jurandyr Luciano Sanches Ross
É geógrafo formado pela universidade de São Paulo (1972), com mestrado e doutorado em geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1987).
Atualmente é membro do conselho editorial da Revista do Instituto Florestal, Revista Brasileira de Geomorfologia, conselho consultivo do Boletim de Geografia da Universidade Estadual de Maringá e professor titular da Universidade de São Paulo, além de chefe do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas:
• Geomorfologia
• Cartografia
• Gestão Ambiental
• Zoneamento Ecológico-econômico
• Planejamento Ambiental e produção do Conhecimento geocientífico.
O relevo brasileiro tem sua formação muito antiga e o mesmo é o resultado de vários fatores climáticos e fenômenos da natureza como, por exemplo, o vento e a chuva no qual contribuem no processo de erosão.
Vejamos a seguir alguns dos principais critérios utilizados por Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’ Saber e a mais recente classificação de Jurandyr Ross.
Critérios:
Na década de 40 o critério que Aroldo de Azevedo utilizava era o dá altimetria, sob a qual as superfícies acima de 200m seriam os planaltos e, as que estivessem entre o nível do mar até 200m seriam as planícies. O Brasil foi assim dividido em sete unidades de relevos, das quais quatro planaltos, que ocupam 59% do território, e três planícies, que ocupam 41% do território.
Na década de 50 Aziz Ab’ Saber, em 1962 o geógrafo propôs nova divisão do relevo brasileiro contando, em algumas regiões com o uso da aeroiotogrametria, que consiste em mediações precisa por meio da fotografia aérea, o planalto Atlântico como duas unidades ( Planalto Nordestino e Serras e planaltos do Leste e Sudeste) e nessa nova divisão acrescentou dois outros planaltos ( o Maranhão -Piauí e o Rio Uruguaio Sul-Grandense, o relevo brasileiro é