Junções Celulares
Adalberto Evangelista
Alexsandro Santos
Ericka Michelle
Osineide Soares
Junções celulares
João Pessoa
2014
Junções celulares
As células animais, ao final do processo divisional, se tornam individualizadas, salvo algumas raras exceções. Isso faz com que a necessidade de trabalho conjunto entre as células de um epitélio ou de um órgão exija o restabelecimento da comunicação celular. Com este propósito surge uma grande variedade de especializações de contato entre as células animais, através de elaboradas formas de junções para a troca de informações, ancoragem, seleção do trânsito extracelular, de sincronização de processos como a absorção, secreção ou contração, entre outros. As junções celulares animais podem ser classificadas como ancoradouras, comunicantes ou bloqueadoras (1). Nos processos de multiplicação e morte programada, essas junções devem ser desfeitas. Na divisão celular, permite à célula os movimentos necessários, e na apoptose evita que a deterioração da célula em morte cause danos às células vizinhas. (ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5ªed. Porto Alegre, Artes Médicas, 2004.)
Várias estruturas associadas à membrana plasmática contribuem para a coesão e a comunicação entre as células.
Elas estão presentes na maioria dos tecidos mas são muito abundantes em epitélios. As células epiteliais apresentam uma intensa adesão mutua e, para separá-las, são necessárias forças mecânicas relativamente grandes. Essa coesão varia com o tipo epitelial, mas é especialmente desenvolvida nos epitélios sujeitos a fortes trações e pressões, como no caso da pele. A adesão entre células é em parte devida à ação coesiva dos membros de uma família de glicoproteínas transmembrana chamada caderinas. As caderinas perdem sua capacidade de promover adesividade na ausência de Ca².
Além dos efeitos coesivos dessas macromoléculas intercelulares, as membranas laterais de muitos tipos