junçoes celulares
CINTURÃO DE ADESÃO :
As junções de oclusão formam um cinturão na porção lateral superior das células epiteliais, muito eficiente na impermeabilização do espaço intercelular. Logo abaixo desse cinturão de oclusão, posiciona-se um cinturão de adesão, formado por proteínas transmembrana da família das caderinas. As caderinas pertencem a uma grande família de moléculas de adesão célula-célula que são dependentes de Ca+2 para manter sua estrutura e funcionalidade.
DESMOSSOMAS, VERDADEIROS CABOS DE GUERRA: Não resta dúvida de que o cinturão de adesão desempenha papel fundamental na manutenção da integridade dos epitélios. Entretanto, só ele não é capaz de suportar as tensões exercidas sobre o epitélio. Afinal, ele se localiza apenas numa faixa abaixo do cinturão de oclusão. As células epiteliais contam ainda com numerosos desmossomas, jun- ções pontuais que se distribuem pela porção lateral entre as células epiteliais .Os desmossomas também são formados por caderinas – as caderinas desmossomais: desmogleína e desmocolina–mas ligam-se a filamentos intermediários, como a queratina (no caso dos epitélios) e a desmina (no caso do músculo cardíaco), através de proteínas intermediárias adaptadoras.
O denominado complexo juncional ou complexo unitivo corresponde a um conjunto de junções celulares de ocorrência obrigatória entre os enterócitos que compõem o epitélio do tubo digestório. Este conjunto deve respeitar a seguinte seqüência no sentido do ápice para a base celular:
(A) junção compacta (zônula ocludente);
(B) junção aderente (zônula aderente) e
(C) desmossomos.
HEMIDESMOSSOMAS : Não podemos esquecer que nos desmossomas a proteína transmembrana é sempre uma caderina e esta só se liga a outra caderina. Como a lâmina basal não é uma membrana e, muito menos, possui caderinas, no hemidesmossoma, a proteína transmembrana é sempre uma integrina, que reconhece uma proteína da lâmina basal, como