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EU (SELF) E A IDENTIDADE
1. Segundo Erikson, a crise psicossocial da adolescência é uma crise de identidade e confusão de papéis. Em termos ideais, os adolescentes resolvem essa crise desenvolvendo sua própria exclusividade e seu relacionamento com a sociedade, estabelecendo nesse processo uma identidade sexual, política, moral e vocacional.
2 Às vezes a pressão para resolver a crise de identidade é muito grande, e em vez de explorar papéis alternativos os jovens antecipam suas opções, adotando indiscriminadamente os valores de outrem. Eles podem precipitar sua busca aceitando os valores dos pais ou podem preferir os valores de um culto ou de um herói.
3 Outros podem assumir uma identidade negativa, desafiando as expectativas da família e da comunidade. Alguns adolescentes passam por uma difusão da identidade, assumindo poucos compromissos com objetivos, princípios ou com uma determinada auto definição. Muitos jovens declaram moratória, preferindo esperar antes de se definir por uma identidade amadurecida.
4.Nas sociedades industriais e pós-industriais, as mudanças sociais são rápidas e as possibilidades de identidade são infinitas. Em consequência, a conquista de uma identidade pôde ser mais difícil, principalmente para os que — como membros de grupos minoritários — se vêem presa de padrões culturais divergentes.
A FAMÍLIA E OS AMIGOS
5.Os pais têm uma importante influência sobre os adolescentes. O hiato de gerações dentro das famílias geralmente não é muito grande, sobretudo quanto aos valores básicos. Os filhos tendem a não se afastar muito das crenças e dos ideais dos pais e estes têm especial interesse em minimizar quaisquer conflitos que apareçam.
6. Podem, entretanto, surgir conflitos nos relacionamentos entre pais e adolescente, que em geral aparecem no início da adolescência e tomam a forma de pequenos desentendimentos sobre coisas como cabelo, aparência e roupas.
7. Além dos conflitos, outros