JUNG

Em 1959, Jung participou de um programa de TV da emissora britânica, chamado “Face a Face”. Nessa entrevista, Jung fala sobre sua vida, infância, sobre seus pais, além de citar sobre religião e Deus.
Inicialmente, na entrevista Jung fala do seu self individual, dizendo que aconteceu quando tinha apenas onze anos, mas não sabe exatamente o motivo de ter acontecido, pois não se recordou de nenhum momento que explicasse o ocorrido.
Posteriormente, Jung fala sobre o seu relacionamento com seus pais, discorreu que tinha um melhor relacionamento com o pai, pois o achava mais “previsível” , e caracterizou a mãe como “problemática”, dizendo que sentia medo dela durante as noite, sem saber os motivos. Jung relatou que o pai era bastante liberal e tolerante e não acontecia nenhum problema entre eles.
Em seguida, ele disse que adorou quando começou a frequentar a escola, pois ele era muito sozinho, e todos os domingos frequentava a igreja junto com a família.
Em relação a escolha de tornar-se médico, Jung diz que foi uma ideia oportunista, já que não tinha dinheiro para ser arqueólogo ou egiptólogo, e se inscreveu para a Faculdade de Ciências Naturais, e percebeu que o caminho tomado o levaria para ser um professor, mas não queria seguir esse caminho, e então lembrou do seu avô que era médico, e médico pode ter pratica e escolher sua especialidade. Relatou que além de ajudar as pessoas, teria mais chance na vida.
Porém teve dificuldades em relação a alguns professores da faculdade, eles não acreditavam que Jung era capaz de escrever uma dissertação, e isso o deixava furioso.
Jung diz ao entrevistador que quando havia terminado seus estudos e ainda não sabia o que queria fazer, apareceu uma boa oportunidade de seguir um dos seus professores que pediu para que Jung fosse seu assistente. De repente se deparou com um manual de psiquiatria e leu apenas a introdução que falava sobre “psicose como um desajustamento da personalidade”, e disse que isso foi o suficiente para se