JULIO VERNE E A FICÇÃO CIÊNTÍFICA
Ler Julio Verne é sair pra viajar e entrar numa aventura. Ele descrevia minuciosamente os cenários levando o leitor desde os polos até o centro da Terra. Sua descrição era tão perfeita, que o livro “20 mil léguas submarinas” inspirou o oceanógrafo Jacques Costeau, que considerava Verne a pessoa que levou a explorar os mares.
“Em meio às massas d’água fortemente iluminadas pelos jatos elétricos serpenteavam algumas lampreias de um metro de comprimento, comuns a quase todos os climas. Oxirrincos, espécies de raias de cinco pés de largura, barriga branca, dorso cinzento claro, manchados, ondulavam com xales levados pela corrente.” Pag. 258, cap. 30.
Tinha o costume de escrever dois, ás vezes ate três livros ao mesmo tempo. Ele escrevia sempre na página direita, e deixava a esquerda para eventuais correções. Raramente ele as utilizava. Seus livros também obedeciam a uma regra de não ferir o catolicismo da época. Dentre as características mais importantes de suas obras estão suas “previsões”.