Julio Cesar
Marcos Emílio Ekman FaberFilho de patrícios, Júlio César foi educado na grande escola de Rodes, onde aprendeu a arte de bem-falar e escrever, foi um dos homens mais cultos de seu tempo, também era um homem muito ambicioso, esta ambição que o levou para a política. Para alcançar poder associava-se tanto com as classes altas quanto com as classes baixas da população.
Conquistou fama, quando ao representar cidades gregas, acusou um governante romano de corrupção. Roma ficou espantada ao ver um romano ser chamado a prestar contas por explorar povos submetidos. Catão, senador romano, assinalou Júlio César como um indivíduo a ser vigiado no futuro.
Júlio César inicialmente era um libertino entregue a vários vícios. Divorciou-se da segunda mulher, Pompéia, alegando que "a mulher de César tem de estar acima de qualquer suspeita". Com o passar dos anos, César resolver despir-se de todos os seus vícios e libertinagens. Assumiu o cargo de governador da Espanha Ocidental, onde dominou toda região da Península Ibérica, anexando-as ao jugo romano. César compartilhava das privações e dificuldades junto aos seus soldados, estes o adoravam, e com eles participava durante dias e noites das campanhas, sempre à cavalo, forjando assim um físico e um temperamento muito forte.
Quando retornou a Roma, César propôs a Crasso, seu provedor de fundos, e a Pompeu constituir um triunvirato (maior associação política romana, onde três eram os governantes), com isto, César foi eleito cônsul por unânimidade. Neste cargo redigiu uma lei onde seriam distribuidas terras no estrangeiro aos veteranos de guerra. O senado se opôs à lei de César, que a levou então ao Fórum (praça no coração de Roma) e colocou a lei ao voto popular. A constituição permitia tal ato, mas ainda assim Roma inteira ficou surpreendida pela coragem de seu jovem cônsul. César, caiu nas graças do povo, e Pompeu, ídolo do momento, o apoiou no Rostro (plataforma destinada aos oradores). O povo