Julio cesar
(Roma, 100 a. C. - 44 a. C.) Militar e estadista romano. Sobrinho de Mário, um proeminente aristocrata romano que se faz nomear, aos dezessete anos, sacerdote de Júpiter. Perseguido por Sila, refugia-se na Bitínia. Nestas terras asiáticas, inicia-se no ofício das armas. quando da morte do ditador, regressa a Roma, participa nas instituições civis e, a seguir, chega a Rodes para aperfeiçoar a sua eloqüência. Durante uma destas viagens é seqüestrado por piratas, que pedem 20 talentos de resgate; César oferece-lhes 50 e assegura-lhes que depois disso vai acabar com eles; e assim o faz. No ano de 74 a. C. é eleito membro do colégio dos pontífices. É, sucessivamente, tribuno militar, questor e edil. Após a revolta de Catilina é-lhe concedido o governo da "Hispânia Ulterior". Carregado de dívidas, pode sair de Roma graças ao seu amigo Creso que paga para ele. No ano de 69 a. C. inicia a sua administração da província hispânica, tornando-a próspera e enriquecendo ele próprio. Ao regressar César da Hispânia, Pompeu regressa da Ásia. Ambos hostilizados com o Senado, formam, com Crasso, o primeiro triunvirato. Contam com o apoio do exército e do povo. No ano de 60 a. C., César é nomeado cônsul. Adota medidas políticas e administrativas passando por cima do Senado. Nomeado governador da Gália, afirma o seu prestígio militar em longas campanhas bélicas. No ano de 51 a. C., a Gália fica completamente submetida ao poder das legiões romanas. O Senado, assustado com os seus êxitos, seduz Pompeu, encarregando-o da defesa da República. Então César, à frente das suas tropas, atravessa um pequeno rio fronteiriço, o Rubicão, e aproxima-se ameaçadoramente de Roma. Pompeu foge precipitadamente para o Oriente. César, então, dirige-se primeiro à Hispânia, onde vence as forças de Pompeu ali estabelecidas, e, de seguida, ao Oriente para o Egito. Em Farsalo (48 a. C.) vence definitivamente Pompeu, que perde a vida. César, seduzido pelos encantos de Cleópatra, fica uma