juliet gilbert
‘Be graceful, patient, ever prayerful’: Negotiating femininity, respect and the religious self in a Nigerian beauty pageant
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Os concursos de beleza na Nigéria e a construção social do ideário feminino. Para debater o assunto, recebemos aqui no estúdio da PUC-Rio a professora doutora da Universidade de Birmingham Juliet Gilbert. Ela participou do seminário “Comunicação, temporalidades e culturas” e (...).
1) Na Nigéria, as configurações de gênero demonstram um sistema patriarcal. De que maneira os concursos reafirmam essa hierarquia?
2) A noção de que as vencedoras devem ser mulheres graciosa e ao mesmo tempo, religiosa parece paradoxal, uma vez que a igreja, como instituição, não cultua o corpo. Como essa dualidade coexiste na sociedade nigeriana?
3) Na sua pesquisa, você constata que os concursos de beleza moldam de alguma maneira, a subjetividade feminina. Quais experiências a fizeram perceber essa influência?
4) De que maneira as mulheres nigerianas acreditam que os concursos de belkeza auxiliam na superação de dificuldades que elas enfrentam na vida urbana?
Concursos de beleza na Nigéria tornaram-se espetáculos populares. As vencedoras são veneradas por sua beleza, sucesso e habilidade de melhorar a sociedade por meio da caridade. Esse artigo terá enfoque no concurso “Carnival Calabar Queen”, explicitando como concursos, nas noções de gênero e nação, são meios de reprodução social criando ideais feminismos. Por uma iniciativa divinamente inspirada de uma fervorosa Primeira Dama Pentecostal, os concursos premiam uma embaixadora para os direitos de jovens mulheres. Onde a rainha deve ter “graça e beleza” e até “ser religiosa”, a discussão destrincha conceitos de beleza feminina, religiosidade e respeitabilidade. Ainda, jovens mulheres também usam os concursos como uma “plataforma” para o sucesso, esperando desafiar a binaridade de gênero (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bin%C3%A1rio_de_g%C3%AAnero ?) e geração na Nigéria. A