Giulio Pippi De

Giulio Pippi de’ Gianuzzi (apelidado de Giulio Romano) nasceu e criou-se em Roma nas proximidades do foro de Trajano, em meio às ruínas da cidade imperial. Ainda menino, entrou para o ateliê de Rafael Sanzio, seu único mestre, aprendendo com ele o desenho, a pintura e a arquitetura, acompanhando-o no ambicioso projeto de reconstituição da cidade antiga desejado por Leão X. Teve colaboração no quadro A Sagrada Família Mas Rafael morreu ainda jovem, com apenas 37 anos, deixando como herança legal ao seu aluno dileto e predileto o encargo de terminar as obras a ele encomendadas.
Assim aconteceu, Giulio Romano, herdou uma parte da herança do Rafael Sanzio, suas obras inacabadas e consequentemente sua clientela.

Deixou Roma por um convite do marquês de Mântua, Federico II Gonzaga, que atendeu após muita hesitação.

A oposição ao classicismo desenvolvido por Giulio Romano, baseia-se no uso da linguagem clássica, mas seções de seus próprios elementos, desenvolve uma sintaxe anti-normativo. O resultado é uma arquitetura mais rica, variada, mais mutável, desenvolvido pelo classicismo
Em 1546, quando foi nomeado arquiteto da Basílica de São Pedro, Giulio Romano morre.

Giulio Romano era tão famoso no século após sua morte, que ele é o único artista "moderno" mencionado por Shakespeare em uma peça de teatro. Um nativo Romano, em cerca de 1515 ele estava trabalhando para Raphael no Vaticano, tornando-se assessor de maior confiança do mestre. Obras tardias de Rafael indicam o aumento da torção e tensão que artistas maneiristas, como Giulio traria a plena flor, idéias que Giulio acentuadas mesmo enquanto Raphael estava vivo.

Com a morte de Raphael em 1520, Giulio herdou direção da loja do mestre e completou muitos de seus projetos. No Vaticano Sala di Costantino, Giulio modificada planos de Rafael e criou a primeira declaração do Maneirismo em grande escala em Roma. Em 1524, Giulio tornou-se pintor da corte e arquiteto para Federigo Gonzaga, passando o resto de sua vida