Juli
Quando estudamos o pronome relativo, temos de lembrar que ele cumpre duplo papel uma vez que substitui ou especifica um termo anterior (ou antecedente) e, ao mesmo tempo, projeta-o na oração seguinte, introduzindo uma oração subordinada. Observe o exemplo a seguir: Comi a torta que eu mesma fiz. A palavra que é, na frase acima, um pronome relativo. O antecedente a que se relaciona é a torta; a oração que se subordina a esse antecedente é que eu mesma fiz. Desdobrando o período composto acima em duas orações, percebemos claramente qual o papel desempenhado pelo pronome relativo que: Comi a torta. Eu mesma fiz a torta. Percebe-se que o pronome relativo que, que introduz a segunda oração, substitui a torta. Os pronomes relativos da língua portuguesa são divididos em variáveis (flexionam-se em gênero e/ou número) e invariáveis: INVARIÁVEIS que quem quando como onde VARIÁVEIS o qual, os quais, a qual, as quais cujo, cujos, cuja, cujas quanto, quantos, quantas
Verificaremos, a seguir, o uso dos pronomes elencados acima: 1. Que é considerado relativo universal, uma vez que pode ser usado como referência a pessoa ou coisa, no singular ou no plural: Estas são as crianças de que lhe falei. (Estas são as crianças. Eu lhe falei das crianças.) Aqui encontraremos o livro que preciso ler nas férias. (Aqui encontraremos o livro. Preciso ler o livro nas férias) 2. O qual, os quais, a qual, as quais são exclusivamente pronomes relativos. Por causa disso, podem servir como recurso para saber quando as palavras que, quem, onde (que podem pertencer a mais de uma classe de palavra) são pronomes relativos. Portanto, quando se quer ter certeza se uma das palavras destacadas anteriormente é ou não pronome relativo, basta trocá-la por o qual ou flexões, caso seja possível, você pode estar certo de que se trata de um pronome relativo, do contrário você tem uma palavra que apresenta outro tipo de classificação. Outro fator interessante é que os pronomes relativos em