José Lins do Rego
Foi escritor e jornalista e fez parte da segunda geração do modernismo brasileiro. Figura como um dos mais importantes romancistas do regionalismo modernista, ao lado de Graciliano Ramos e Érico Veríssimo.
Sua obra se caracteriza pela denúncia sócio-política, pela sua sensibilidade e autenticidade em falar de modo realista dos fatos da vida, pela forma como retratava a vida, os costumes e até a oralidade do povo nordestino que vivia nos engenhos de can-de-açúcar. O conjunto de sua obra representa o declínio do Nordeste canavieiro, o qual é descrito por ele como por nenhum outro.
É atribuído a José Lins do Rego a invenção de um novo romance moderno brasileiro. O conjunto de sua obra é um marco histórico na literatura regionalista por representar o declínio do Nordeste canavieiro. Alguns críticos acreditam que o autor ajudou a construir uma nova forma de escrever fundada na "obtenção de um ritmo oral", que foi tornada possível pela liberdade conquistada e praticada pelos modernistas de 1922. Sua magnum opus, Fogo Morto (1943), é visto como o "romance dos grandes personagens." Massaud Moisés escreveu que esta obra-prima de José Lins "é uma das mais representativas não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo."
Menino de engenho (1932)
- Doidinho (1933)
- Bangüê (1934)
- O Moleque Ricardo (1935)
O protagonista da história "Menino de Engenho" é Carlos. O livro se inicia com Carlos ainda criança, com apenas quatro anos, e relata a vida de Carlos ao lado dos pais. Os três primeiros capítulos falam da passagem da vida de criança para a vida de adolescente, retratando o