José de guimarães
“Sou um pintor europeu tomado por África”
Conteúdo
Introdução 2 José de Guimarães 2 África 4 Conclusão 7 Anexo I 10 Referências 11
Introdução
Embora José Guimarães seja mais conhecido no estrangeiro que no seu país, a verdade é que, ao longo de quase 50 anos de carreira, tem desenvolvido uma linguagem plástica inconfundível, quer na pintura quer na escultura, que resultam de uma síntese entre a arte europeia e a etnografia de outros continentes.
Com este trabalho proponho-me a abordar essa osmose, mas concentrando no rasto africano tão presente nas suas obras, pois foi em África que, José de Guimarães, encontrou uma linguagem nova que mudou radicalmente todas as suas futuras obras plásticas. Este rasto africano, embora mais tarde tenha sido complementado com outras etnografias, ficará até hoje muito presente nas suas obras.
Assim, este trabalho abordará as novidades que surgiram com a sua passagem em África, e o modo como José de Guimarães lidou com essa nova influência, alguma descrição dos trabalhos que realizará enquanto em África e posteriormente, bem como a importância que esta sua passagem em África teve para todo o seu percurso artístico futuro.
José de Guimarães
Nasceu no dia 25 de Novembro de 1939, em Guimarães, e por lá viveu até 1957, ano em que os seus estudos na Academia Militar do Instituto Superior Técnico o deslocaram para Lisboa. Quando assinou as primeiras obras decidiu substituir o nome civil, José Maria Fernandes Marques, pelo nome artístico José de Guimarães, em homenagem à sua cidade natal.
É considerado um dos grandes artistas plásticos portugueses de Arte Contemporânea. Com uma obra notável, tanto na pintura como na escultura, fez também incursões actividades criativas a nível estético, quer nacional, quer internacionalmente.
Um dos mais galardoados estetas portugueses, José de Guimarães encontra-se representado em museus e colecções públicas espalhados por todo o Mundo.