José De Almada Negreiros
Diogo Castro
9ºE – Nº8
Escola Derreira de Castro 2013/2014
Foi um multidisciplinar: pintor, escritor, poeta, ensaísta, dramaturgo e romancista ligado ao grupo modernista.
José de Almeida Negreiros, nasceu em 1893 em São Tomé e Príncipe onde o pai era administrador do concelho da cidade. Estudou no colégio jesuíta de Campolide, para onde entrou em 1900, aos 7 anos de idade após a morte prematura da mãe, em 1896, e a partida definitiva do pai para Paris nesse mesmo ano.
Em Paris realizou os jornais manuscritos "República", "Mundo" e "Pátria". Após o encerramento do colégio, frequentou entre 1910 e 1911, o liceu de Coimbra, de onde passou para a Escola Nacional de Belas Artes, em Lisboa. Em 1915, integrado no grupo "Orpheu", centrou a sua polémica ideológica numa crítica cerrada a uma geração e a um país que se deixava representar por uma figura como Júlio Dantas.
Mostrando-se convicto de que «Portugal há de abrir os olhos um dia», lançou, em 1917, um “Ultimatum Futurista às Gerações Portuguesas do Século XX”.
Em Portugal, vigoriza já o Estado Novo, e José de Almada Negreiros, apoiante das ideias fascistas por influência do Futurismo italiano, começa a ser requerido para colaborar com as grandes obras do Estado.
Durante o Estado Novo, a pintura ao lado, produzida por Almada Negreiros, foi usada num cartaz publicitário. Nele, o Estado Novo faz um apelo ao voto utilizando a imagem da "mãe".
Entre 1919 e 1920 retomou os estudos de pintura em Paris. Em 1927 a par da sua atividade nas artes plásticas, colaborou com a imprensa. Conhecido como «Mestre Alma», colaborou nas revistas de vanguarda “Orpheu”, “Contemporânea”, “Athena”, “Portugal Futurista” e “Sudoeste”.
Pinta o conhecido retrato de Fernando Pessoa, os painéis das gares marítimas de Alcântara e da Rocha Conde de Óbidos, pelas quais recebe o Prémio Domingos Sequeira; Os trabalhos para a Igreja de Nossa Senhora de