José célio - a ficção na realidade de luiz ruffato

3234 palavras 13 páginas
[pic] Universidade Federal da Bahia
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos

José Célio: a ficção na realidade de Luiz Ruffato

Renato Neres de Souza

Ensaio apresentado à Profa. Ruth Santana, da matéria “LETA29 – Literatura Brasileira Contemporânea, turno noturno, curso Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades.

Salvador, 2011.

José Célio: a “ficção” na realiade de Luiz Ruffato

“Quando o carteiro chegou, e meu nome gritou com a carta na mão...”[1]. Ao ler “De Mim Já Nem Se Lembra, do escritor Luiz Ruffato, é difícil não associar o livro a esta música, já que este é em formato de cartas. E é seu formato epistolar que dá um ar especial a obra. A história em si já é bonita, e contada desta maneira pode fazer com que seu leitor tenha momentos de nostalgia, de lembranças, de momentos únicos que marcaram sua vida, coisas que só o recebimento de uma carta pode proporcionar (e jamais experimentada, acredito, por quem já nasceu na geração dos e-mails, torpedos, recadinhos nas redes sociais, etc)”. É sobre o protagonista da obra que irei falar neste ensaio: José Célio. O rapaz que sai da casa dos pais e via tentar a vida em outra cidade, um mundo totalmente diferente do seu. Lá, ele começa a escrever cartas direcionadas à família, mais diretamente à sua mãe, onde conta sobre o seu novo cotidiano. O que levou ao jovem rapaz a abandonar o lar familiar? Qual ou quais as conseqüências disso? E a vida dele, como ficou, o que ele experimentou? Como ficou a sua relação com a família? Luiz Ruffato nasceu em Cataguases, em Minas Gerais. Filho caçula, seus pais eram semi-analfabetos. A mãe lavadeira, o pai, pipoqueiro. Formou-se em Jornalismo na Universidade Federal de Juiz de Fora. Escreveu vários livros, e antologias, dentre os quais Eles Não Eram Muitos Cavalos (sua obra mais premiada e mais conhecida), Estive em Lisboa e Lembrei de Você, 25 Mulheres Que Estão Fazendo a Nova

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