Jornalismo Investigativo

Faculdade da Serra Gaúcha
Jornalismo
Laís Salvagni Mattioda e Vitória Antunes Branco

OS ELEMENTOS DO JORNALISMO
1. Jornalismo Investigativo
O capitulo seis, “Controlar o poder é dar voz a quem não a tem”, do livro de Bill Kovach e Tom Rosenstiel, aborda o jornalismo investigado, seu crescimento no século XX, bem como seu declínio constante nos dias atuais.
Esta forma de jornalismo tem como base um perfil ativista, reformador e denunciador. Serve a população como refugio das notas oficiais, funcionando como controle independente do poder.
Tornou a imprensa livre de restrições, podendo examinar os recantos menos conhecidos da sociedade. Tem como objetivo vigiar a minoria poderosa da sociedade, salvaguardando a maioria da tirania.
Para fazer uma reportagem desta modalidade o repórter deve criar uma cronologia de suas investigações. Necessita conversar com fontes potenciais, cara a cara diversas vezes por um longo período. Sabendo alocar sua reportagem em uma das três classificações do jornalismo investigativo, conforme descrições a baixo:
1.1 Reportagem de investigação original
Onde o repórter descobre e documenta fatos que antes eram desconhecidos. Por este ser inusitado se submete a uma procura exaustiva de informações, pesquisas e até mesmo a utilização de informadores. Bill Dedman abordou esta tipagem em sua série “The color of Money”.
1.2 Reportagem de investigação interpretativa
Com as mesmas capacidades de uma investigação original, porém se difere por tratar de algo já existente. Cabe ao repórter reunir, interpretar e acrescentar informações ao fato. Como o New York Times faz ao dar uma nova visão nos “Papéis do Pentágono”.
1.3 Reportagem sobre investigações
O caso do Presidente Clinton com a estagiária Monica Lewinsky retrata este tipo de reportagem que é desenvolvida a partir de uma descoberta ou fuga de possíveis investigações em curso. O repórter nesta é mais vulneral por não ter conhecimento de toda investigação, deixando-o a mercê das instituições de