Jornalismo interior
Salvador Lopes Martins e Esdras Domingos da Silva.
Alunos do 8o período do curso de comunicação social: habilitação em jornalismo da PUC Minas Arcos.
Resumo: O artigo se propõe discutir a ética e o direito à informação a partir da história do homem e dos meios de comunicação. Toma por base a prática do jornalismo enraizado na ética como condição e não como alternativa. para o bom exercício da profissão. São abordados aspectos relativos à comunicação, com especial atenção à mídia impressa regional. Ainda somam-se questões co-relacionadas a atrelamento da imprensa regional aos poderes políticos e resistência à contratação de jornalistas formados. No texto, o interesse do leitor, o respeito ao jornalista formado e o debate sobre a conduta ética são tomados como pilares para a construção de uma nova mídia interiorana, em que o jornalismo represente não apenas um viés da democratização da informação, mas um espaço público com credibilidade para tal.
Palavra-chaves: ética, jornalismo interiorano e provisionário, história
O homem em suas origens paleozóicas descobriu que poderia não apenas se comunicar, mas registrar suas aventuras, amores e descobertas. Com o documento, ele poderia informar e utilizar aquele material como um arquivo, onde teria narrado parte de sua história. Da pedra lascada a linotipo o mundo passou por várias transformações. A informação se tornou produto de primeira necessidade para o ser humano. “As trocas de informações atingiram intensidade e amplitude antes difíceis de imaginar. E a notícia, antes restrita e controlada pelo Estado e pela Igreja, tornou-se bem de consumo essencial” (LAGE, 1987, pp.8)
Conforme ressalta Fernando Oliveira Paulino, no artigo 1o da Declaração dos Direitos Humanos1 1 “todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”. Sendo assim, o direito à