Jornal edf
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Ano 2 • Edição 2 • Agosto/2012
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ANO 2 • EDIÇÃO 2
JORNAL DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIJUÍ • ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE II • IJUÍ/RS • AGOSTO 2012
Osteoporose e Exercícios Físicos1
Affonso Lang — Juliana Ficagna2
Osteoporose é uma doença esquelética definida por “ossos frágeis”, caracterizada pela perda de massa óssea, condição em que os ossos apresentam-se mais finos/porosos. Consequentemente aumenta a fragilidade do osso tornando-se suscetível à fratura. A maior incidência de osteoporose ocorre em mulheres pósmenopausa, devido principalmente ao declínio do estrogênio (hormônio feminino). Esta é a razão que explica a perda de 3 a 5% de massa óssea ao ano em mulheres pós-menopausa. Mas isso não isenta o homem de também desenvolver a doença. Segundo Szejnfeld (2000), outros fatores de risco que potencializam o desenvolvimento da doença são: idade avançada, hereditariedade, tabagismo, abuso do álcool, dietas com baixo teor de cálcio, fármacos como corticóides, heparina, etanol, anticonvulsivantes, hormônios tireoidianos e mulheres magras com baixa estatura e pele clara. A massa óssea é um fator determinante na prevenção da osteoporose, esta pode ser potencializada através de atividade física de impacto e força. O pico da massa óssea é no início da idade adulta. Nos homens a perda óssea é regular a partir do pico de acúmulo até a morte, porém em escalas muito pequenas. A osteoporose é uma doença “silenciosa” (SZEJNFELD, 2000), pois a perda de massa óssea, geralmente ocorre sem sintomas. A mesma pode ser diagnosticada através do método não invasivo de densitometria óssea, sendo o método mais preciso na avaliação do risco de fratura, permitindo o reconhecimento da doença ainda na fase inicial (osteopenia). As principais fraturas decorrentes da osteoporose são de quadril, vértebras e punho. Um dos prin1
cipais aliados na diminuição do risco da osteoporose esta totalmente ligada ao acúmulo de massa óssea na infância e