Jorge De Sena
Poemas escolhidos:
- Não hei-de morrer sem saber
- Independência
Biografia
Bibliografia
Não hei-de morrer sem saber
Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
➢ O poema tem 14 versos. ➢ Sendo composto por : um dístico e duas sextilhas Eu não posso senão ser desta terra em que nasci:
Embora ao mundo pertença e sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui, não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
Não hei-de morrer sem saber
Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
B
➢ Rimas interpoladas
(aa;cc;bb) e emparelhadas (dd;ee) nas sextilhas.
A
Eu não posso senão ser
A
desta terra em que nasci:
C
Embora ao mundo pertença
D
e sempre a verdade vença,
D
qual será ser livre aqui,
C
não hei-de morrer sem saber. A
Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
B
A
E
E
A
B
Não hei-de morrer sem saber
Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
➢ Métrica quase regular, com predomínio dos versos heptassílabos, à excepção do verso
“Não hei-de morrer sem saber” que é octossílabo. Eu não posso senão ser desta terra em que nasci:
Embora ao mundo pertença e sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui, não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
Não hei-de morrer sem saber
Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser desta terra em que nasci:
Embora ao mundo pertença e sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui, não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.
1ª