Jonas Brothers
Sem o conhecimento dos pontos fortes e fracos dos concorrentes, e de suas ações mais prováveis, é impossível se estabelecer o componente central para a formulação estratégica: descobrir o grupo de clientes para os quais há uma vantagem competitiva em relação à concorrência. Como a vantagem competitiva é um conceito relativo e contingencial, a organização que tiver um conhecimento deficiente de seus concorrentes não terá nenhum conhecimento de si própria. O que caracteriza a dinâmica competitiva é que as organizações são mutuamente dependentes: elas são impactadas pelos movimentos umas das outras, e devem reagir em função desta nova situação. Neste tocante, as respostas variam muito, indo desde uma resposta de retaliação agressiva até a proposição de verdadeiras redes de valor para se congregar diferentes organizações que atuam como se elas fossem uma só.
A complexidade e ambigüidade encarada pelos executivos em muitos mercados modernos ressaltam a necessidade de identificar e entender os concorrentes. Em outras palavras, a dinâmica competitiva requer um referencial para a análise da concorrência a fim de avaliar tanto movimentos ofensivos como defensivos no sentido de impedir os concorrentes prestes a iniciar reações indesejáveis. Tal processo deve levar em conta a complexidade do mundo moderno dos negócios, no qual o concorrente, cliente, colaborador ou fornecedor pode ser uma mesma organização.
Neste sentido, a análise da concorrência procura focalizar cada uma das organizações com as quais a empresa concorre diretamente. Em geral, a análise da concorrência busca entender os seguintes aspectos:
Quais os objetivos futuros da organização concorrente.
Qual é sua estratégia atual, quais as ações que o concorrente está realizando e o que ele poderá fazer.
Quais as suposições da organização concorrente, o que ela acredita a respeito de si própria e do setor.
Qual é a capacidade do concorrente.
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