Jogos
Existem diversos jogos que desenvolvem o raciocínio e habilidades de seus praticantes. Um jogador de xadrez, por exemplo, consegue prever até 16 ações antes de mover uma só peça da jogada. Praticar estes jogos aprimora a inteligência estratégica, percepção e a concentração.
Para o mundo corporativo estes jogos são fundamentais para decisões a serem tomadas sem prazo e, principalmente, para administração de crises. Segundo Daniel Oliveira Dantas, presidente da Federação Brasileira de Othello e professor da Universidade Federal de Sergipe, o xadrez e o Othello são dois exemplos de jogos que desenvolvem a capacidade de concentração, memorização e raciocínio lógico.
“O bom jogador de xadrez e Othello precisa memorizar um livro de abertura e um rol de jogadas com as melhores respostas aos movimentos adversários mais comuns. Precisa ser capaz de prever as respostas mais prováveis do adversário a sua jogada e planejar seus movimentos a algumas jogadas no futuro”, explica Dantas.
Esse planejamento e memorização desenvolvem aspectos específicos do intelecto como a memória, concentração e lógica. “Isso requer o esforço do jogador. Ele pode jogar sem se concentrar, sem tentar prever as jogadas futuras e sem estudar aberturas e jogadas. Nesse caso o desenvolvimento intelectual será mínimo”, reforça o presidente.
Em toda empresa existem diversos perfis de funcionários, ou seja, os níveis de exigências serão diversos de acordo com o que a área necessitará. “ Um soldador de componentes eletrônicos deve estar concentrado e ser capaz de realizar uma ação mecânica por horas a fio. Já um gerente deve ser capaz de tomar decisões com poucas informações e ter capacidade de liderança”, afirma Dantas.
Sendo assim, cada pessoa aprenderá uma habilidade com os jogos, aplicando até mesmo na linguística a que está desenvolvendo.
Jogos corporativos: A evolução dos jogos intelectuais
Os jogos de tabuleiro citados na matéria são opções de