jogos
Face a essa situação, vem-se discutindo no Programa Especial de Formação de
Professores, da Universidade Federal do Acre, mais precisamente no âmbito da disciplina
Oficina de Matemática, meios de se levar aos professores e alunos do ensino fundamental e do ensino médio e à comunidade em geral, novas formas de ensino acerca das noções matemáticas. Efetivamente, na esteira de diversos autores que vêm se debruçando sobre o assunto, pretendemos contribuir para a elaboração de um instrumental que auxilie o professor na sua praxis pedagógica.
Espera-se que esse instrumental seja visto, muito mais do que simples meios de transmissão de conteúdos, como formas estimulantes do raciocínio e da capacidade de resolução de problemas do dia-a-dia. Espera-se, ainda, contribuir para a quebra do velho paradigma da matemática como a disciplina mais difícil, reservada aos mais inteligentes e inacessível a uma boa parte dos alunos.
2 JOGOS NA SALA DE AULA
D’ Ambrósio (1991, p.1) afirma que “[...] há algo errado com a matemática que estamos ensinando. O conteúdo que tentamos passar adiante através dos sistemas escolares é obsoleto, desinteressante e inútil”. As palavras deste autor evidenciam a necessidade de se abandonar o tradicionalismo, isto é, a visão da matemática como disciplina que desperta ansiedade e medo em crianças, jovens e adultos, além de apresentar o maior índice de reprovação nas escolas. Evidenciam, também, a urgência de uma reflexão acerca de novas estratégias pedagógicas que contribuam para a facilitação do processo de ensinoaprendizagem dessa disciplina, ao mesmo tempo que estimulem nos alunos o pensamento independente, o que lhes permitirá a